A transportadora aérea portuguesa TAP vai alargar a sua oferta para os EUA, Brasil e Venezuela no verão, tendo anunciado mais 17 voos por semana nas ligações transatlânticas, anunciou hoje a presidente executiva da companhia.
“A TAP vai aumentar fortemente a sua oferta de voos para as Américas no verão de 2023, oferecendo no período de pico de operação (de junho a setembro) um total de 17 voos adicionais relativamente ao mesmo período de 2022 e repondo os níveis de oferta pré-pandemia”, avançou a presidente executiva, Christine Ourmières-Widener, num almoço com jornalistas, em Lisboa.
Assim, para os EUA, a TAP vai contar com “14 voos por semana para Boston no pico de verão (mais três do que no período homólogo de 2022), cinco para Chicago (mais um), 10 para Miami (mais três), cinco para São Francisco (mais um) e 10 para Washington (mais dois)”.
De acordo com a empresa, no total, para o mercado americano, “a TAP vai oferecer mais 10 voos por semana que no pico de verão de 2022”, recordando que “opera ainda voos diretos para Nova Iorque JFK e Nova Iorque EWR [Newark], aeroportos onde vai manter a oferta à partida de Lisboa”.
Paralelamente, “no que diz respeito ao Brasil, no pico de verão de 2023, a TAP vai oferecer quatro voos por semana para Belém, mais um que em 2022, sete para Belo Horizonte (mais um), seis para Salvador (mais um), seis para Brasília (mais um) e 20 para S. Paulo (mais dois), mantendo a sua oferta face a igual período do ano passado nas restantes cidades brasileiras onde opera (Fortaleza, Natal, Maceió, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro)”, indicou.
Desta forma, “no total, no pico de verão de 2023, a TAP aumenta em seis o número de voos semanais para o Brasil, face a igual período de 2022”.
Por fim, a companhia aumenta “de dois para três voos por semana entre Lisboa e Caracas, permitindo uma melhoria da oferta para a comunidade portuguesa na Venezuela”.
A presidente da transportadora disse ainda que, além do “reforço da sua oferta transatlântica à partida de Lisboa”, vai também “anunciar, em breve, boas notícias relativas à sua oferta de voos intercontinentais à partida do Porto”, sem adiantar mais detalhes.
Questionada sobre a necessidade de contratar mais trabalhadores, na sequência do aumento de voos, Christine Ourmières-Widener disse que é um processo que já está em andamento, com discussões com os sindicatos dos tripulantes de cabine e dos pilotos.
No entanto, a responsável rejeitou que se tenha despedido trabalhadores a mais, na altura da pandemia, argumentando que “as decisões foram consistentes com os dados que estavam disponíveis” à altura.
Questionada sobre a insistência das autoridades madeirenses para uma ligação a Caracas que passe pelo Funchal, a presidente executiva disse que é algo que poderá ser “estudado algures no tempo”, mas não para já, tal como a abertura da rota para a África do Sul.
“Não pretendemos investir em novos destinos no próximo ano”, disse a responsável, apontando a incerteza geopolítica e económica como motivo, à qual se soma o limite de 98 aviões imposto pelo plano de reestruturação.
Escrito por: África 21 Digital